Conclusão das sessões de trabalho do programa “Idiomas sem Fronteiras”- 26 de novembro de 2015
Senhoras coordenadoras,
Senhores coordenadores do programa “Francês sem Fronteiras” e responsáveis pelas assessorias de relações internacionais das universidades federais de todo o Brasil.
É um grande prazer recebê-los no momento da conclusão das sessões de trabalho realizadas nestes últimos dias em torno do programa “Idiomas sem Fronteiras”.
Gostaria de aproveitar a ocasião de sua presença para cumprimentá-los pelos notáveis esforços empenhados ao longo dos últimos anos, voltando as universidades brasileiras para além de suas fronteiras.
Não cabe a mim mostrar a vocês, que nas suas respectivas funções estiveram entre os principais artesãos deste projeto, que esta abertura tornou-se hoje uma necessidade absoluta para todas as instituições de ensino superior e de pesquisa e que já não se pode mais conceber um percurso universitário sem um ou vários anos vivenciados no exterior.
O programa “Ciências sem Fronteiras”, reforçado pelo programa paralelo “Idiomas sem Fronteiras”, constituiu sem dúvida uma ponte para o crescimento desta mobilidade internacional. Estamos muito orgulhosos que, com 7000 (sete mil) estudantes envolvidos, a França tenha sido colocada entre os primeiros países de acolhida no âmbito deste programa. No futuro estamos convencidos de que a França continuará a ser um país atraente para os estudantes brasileiros.
Primeiramente porque serão reconduzidos os programas anteriores sobre os quais se apoia tradicionalmente nossa cooperação : refiro-me particularmente ao CAPES/COFECUB, que, desde 1979, formou 2500 (dois mil e quinhentos) doutores, ao BRAFAGRI ou ao BRAFITEC, que permitiram a mobilidade nos dois sentidos de centenas de engenheiros.
Nossa convicção também se apoia nos sólidos trunfos de que dispõe o ensino superior francês : a excelência e a diversidade das formações que ele propõe, mas também o custo muito acessível dos estudos nos nossos estabelecimentos públicos.
Aproveito esta ocasião para mencionar a existência da Agência CampusFrance, encarregada da promoção dos estudos na França. CampusFrance está presente no Brasil e se coloca à disposição de todas as universidades brasileiras para organizar, quando desejarem, sessões de informação sobre o ensino superior francês.
A mobilidade internacional – e este será meu último ponto – passa também pelo domínio da língua do país onde o estudante pretende seguir uma formação. Neste plano, estamos igualmente muito confiantes : em estreita colaboração com os seus estabelecimentos, desejamos empenhar nossos esforços para consolidar o ensino do francês nas universidades onde ele existe e desenvolvê-lo onde ele ainda não existe.
“Francês sem Fronteiras” teve um ano rico em ensinamentos : inspirados por esta experiência cujos promotores desejo cumprimentar neste momento, e particularmente a senhora, Denise Abreu, estou certo de que podemos, juntos, almejar objetivos ambiciosos.
É sobre estes três pontos – programas tradicionais, atratividade dos estudos na França e desenvolvimento do francês nas universidades – que meus colaboradores vão agora falar.
Ciente dos longos discursos aos quais têm sido expostos, e que um coquetel os aguarda, pedi a eles que fossem breves.
Muito obrigado por sua presença e pela atenção.