A cultura, uma fascinação recíproca

O campo cultural, em sentido amplo, constitui o setor em que existe uma verdadeira proximidade entre o Brasil e a França. De todas as temporadas organizadas pelo Instituto francês desde 1985, o Ano do Brasil na França, “Brasil, Brasis” (março-dezembro de 2005), é o que encontrou o maior sucesso: 15 milhões de pessoas foram tocadas pelo evento, ou seja, aproximadamente ¼ da população francesa. O ano da França no Brasil em 2009 permitiu confirmar esse interesse mútuo, com mais de 1000 manifestações culturais. Essa ligação particular encontra origem em um diálogo antigo, baseado na admiração recíproca que se mantem até os dias de hoje. Como prova disso, alguns eventos marcantes podem ser rememorados.

Lembremos, por exemplo, do enorme sucesso do Pavilhão Brasileiro no Salão do Livro de Paris em março de 2015 e do sucesso encontrado pelos autores brasileiros junto aos inúmeros leitores franceses. O setor dos quadrinhos não fica para trás, já que Marcello Quintanilha foi premiado em 2016 no 43° Festival d’Angoulême. Na área musical, as trocas são muito intensas com a presença regular na França de artistas como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Lenine... Quanto ao cinema brasileiro, em plena renovação já há alguns anos, percebe-se que desfruta de um verdadeiro reconhecimento na França (três filmes selecionados desde o último Festival de Cannes em 2016).

O mesmo interesse existe deste lado do Atlântico testemunhando a presença regular dos maiores criadores franceses no âmbito dos festivais brasileiros, a enorme repercussão encontrada no final de 2016 pela manifestação FranceDanse (32.000 espectadores), o sucesso crescente do Festival Varilux de filme francês ou ainda a recepção reservada aos últimos grandes expositores franceses (Os pós-impressionistas e Picasso em 2016).

Além disso, os dois países sempre prestigiaram valores comuns como, por exemplo, a importância da cultura como espaço de manifestação da identidade e vetor de laço social, a necessidade de uma política pública cultural ou a defesa da diversidade cultural.

Nesse contexto, os objetivos da Embaixada da França em matéria cultural são:

- prosseguir com uma política ambiciosa de difusão com nossos grandes parceiros culturais (festivais, museus, fundações privadas) nos campos do patrimônio, da arte contemporânea e do espetáculo.

- em todos os campos artísticos, apoiar as trocas, na França e no Brasil, de profissionais, artistas e produtores dos dois países, sob a forma de missão, de residências cruzadas, de ateliês, de máster-classes, de apoio às coproduções.

- conquistar novos públicos, por meio de manifestações em campos ainda pouco explorados ou por meio de uma programação pluridisciplinar, voltada para o público jovem.

- promover a expertise francesa em matéria de políticas públicas da cultura.

Os atores de cooperação cultural

O « Serviço de cooperação e ação cultural / Instituto francês do Brasil » é um serviço da Embaixada da França no Brasil, em Brasília. Sua ação, em estreita colaboração com o Instituto francês em Paris, é conduzida pelas antenas locais situadas em Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. O Escritório do Livro, o Serviço audiovisual e a Cinemateca estão localizados no Rio de Janeiro, o Escritório Exportação da Música em São Paulo.

Mais infos em:

Cinema francês no Brasil: http://www.cinefrance.com.br/

Livro francês no Brasil: www.bibliofranca.org.br e http://www.culturetheque.com

Música francesa no Brasil: http://www.french-music.org/home.html

Agenda cultural de Brasília e da sua circonscrição


Para as antenas locais, seguir os sites seguintes :

publié le 18/01/2017

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