Explore o universo artístico de Thomas Lebrun. Encontro com Thomas Lebrun, Yohann Têté e Raphaël Cottin

PNGEm parceria com o Movimento Internacional de Dança e o Vivadança – Festival Internacional.

Informações práticas

Número de encontros: 4 oficinas de 1h de duração
Plataforma: Zoom
Datas: 20, 21, 22 e 23 de julho de 2020
Idioma: As oficinas serão ministradas em francês (com tradução simultânea para o português).
Perfil solicitado para participar dos encontros: Coreógrafo(a), bailarino(a) profissional ou semiprofissional.
Número de vagas: 40 participantes

Apresentação das oficinas

Durante esse ciclo de encontros, descubra e explore o universo de Thomas Lebrun, diretor do Centro coreográfico nacional de Tours.

  • Oficina 1: Encontro com Thomas Lebrun

Data e horários: 20 de julho de 2020, das 13h30 às 14h30
Moderador: Thomas Lebrun
Objetivo: Thomas Lebrun falará de sua abordagem artística através de suas coregrafias Tel quel ! (criação de 2013 para jovens e para todas as idades, 2013) e Lied Ballet (criada para o Festival de Avignon, 2014), duas peças que já foram apresentadas no Brasil. A apresentação teórica será seguida de um momento de troca com os participantes da oficina.

  • Oficina 2: Descoberta da criação Tel Quel !, de Thomas Lebrun

Data e horários: 21 de julho de 2020, das 13h30 às 14h30
Moderador: Yohann Têté, bailarino do Centro coreográfico nacional de Tours
Objetivo: Oficina prática de transmissão da peça Tel quel ! Essa sessão permitirá ao participante descobrir o processo de criação dessa peça, voltada ao público jovem e de todas as idades, através de contribuições teóricas e práticas.

  • Oficina 3: Descoberta da criação Lied Ballet, de Thomas Lebrun

Data e horários: 22 de julho de 2020, das 13h30 às 14h30
Moderador: Raphaël Cottin, bailarino do Centro coreográfico nacional de Tours e notador Laban.
Objetivo: Oficina prática de transmissão da peça Lied Ballet, e, mais precisamente, de seus atos 1 e 3. Essa sessão permitirá ao participante descobrir o processo de criação dessa peça voltada ao público de todas as idades, através de contribuições teóricas e práticas.

  • Oficina 4: Introdução à notação Laban

Data e horários: 23 de julho de 2020, das 13h30 às 14h30
Moderador: Raphaël Cottin, bailarino do Centro coreográfico nacional de Tours e notador Laban.
Objetivo: Raphaël Cottin introduzirá os participantes à notação Laban, pelo prisma da peça Lied Ballet, que terá sido estudada e dançada na véspera.

Modalidades de inscrição

Documentos a apresentar (em português):

- Obrigatório – CV comprovando o histórico de sua prática.
- Opcional – As oficinas serão provavelmente filmadas e fotografadas. Se você aceita ser gravado (a), favor enviar-nos, no momento de sua inscrição, a autorização de uso de imagem assinada.
Instruções: Favor enviar sua candidatura para o endereço encontros.artisticos@gmail.com indicando no assunto: « THOMAS LEBRUN + seu nome completo ». As candidaturas devem ser enviadas antes do dia 8 de julho de 2020, às 20h. Os dossiers enviados após essa data não serão considerados no processo de seleção.
Resultados: Os resultados das seleções serão comunicados via e-mail no dia 15 de julho de 2020.

Biografias dos moderadores

Thomas Lebrun é dançarino, coreógrafo e diretor do Centro coreográfico nacional de Tours.
Atuou, inicialmente, como intérprete para os coreógrafos Bernard Glandier, Daniel Larrieu, Christine Bastin, Christine Jouve e Pascal Montrouge. Em 2000, fundou a companhia Illico, na sequência da criação do solo Cache ta joie !. Na região Nord-Pas de Calais, foi artista associado ao Vivat d’Armentières (2002-2004) antes de se associar ao Danse à Lille - Centro de desenvolvimento coreográfico (2005-2011). On prendra bien le temps d’y être, La Trêve(s), Les Soirées What You Want ?, Switch, Itinéraire d’un danseur grassouillet ou La constellation consternée são tantas peças quanto universos e estéticas explorados, transitando de uma dança exigente e precisa a uma teatralidade afirmada.

Desde que assumiu a direção do Centro coreográfico nacional de Tours, em janeiro de 2012, Thomas Lebrun criou 11 peças coreográficas: La jeune fille et la mort (2012), Trois décennies d’amour cerné (2013), Tel quel ! (2013), Lied Ballet (2014), Où chaque souffle danse nos mémoires (2015), Avant toutes disparitions (2016), Les rois de la piste (2016), Another look at memory (2017), Dans ce monde (2018), Ils n’ont rien vu (2019) e Mes hommages (2020). Também, desde sua chegada ao CCNT, difundiu um repertório de 13 obras com mais de 680 apresentações na França (Teatro nacional de Chaillot, Bienal da dança de Lyon, Festival de Avignon…) e no exterior (Inglaterra, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, Croácia, Equador, Finlândia, Japão, Itália, Hong-Kong, Macau, Países Baixos, Peru, Rússia, Suíça, Taiwan...)

Thomas Lebrun também co-escreveu várias peças, especialmente Le show / Un twomen show com Foofwa d’Imobilité, Que tal ! com Cécile Loyer e Sous leurs pieds, le paradis com Radhouane El Meddeb. Além disso, coreografou para artistas e companhias estrangeiras, como o Ballet Nacional de Liaoning, na China (2001), o Grupo Tapias, no Brasil (no âmbito do Ano da França no Brasil, em 2009), a bailarina e coreógrafa lituana Lora Juodkaité, a companhia Panthera, em Kazan, na Rússia, e ainda para a companhia cingapuriana Frontier Danceland (2017). Paralelamente, recebe regularmente pedidos de criações. Em julho de 2010, atendeu ao pedido do Festival de Avignon e da Sociedade dos Autores e Compositores Dramáticos (SACD) (Les Sujets à Vif) com a criação do solo Parfois, le corps n’a pas de coeur. Também coreografou e encenou Les Fêtes d’Hébé, de Jean-Philippe Rameau, em março de 2017, para a Academia da Ópera nacional de Paris, apresentadas no Auditório da Ópera Bastille, em Paris, e no Britten Theatre de Londres.

Pedagogo de formação, Thomas Lebrun coloca a transmissão no centro de sua abordagem. Leciona especialmente no Centro nacional da dança de Pantin e de Lyon, no Conservatório nacional superior de música e dança de Paris, na Ménagerie de Verre, no Balleteatro de Porto, na Formação do dançarino intérprete da Coline e ainda no Centro nacional da dança contemporânea de Angers. Desde 2018, e em colaboração com o Centro de desenvolvimento coreográfico nacional da Guiana e Tropiques Atrium, cena nacional da Martinica, desenvolve “Dansez-Croisez”, um projeto de intercâmbios e cruzamentos coreográficos com os artistas dos territórios ultramarinos e do Caribe, na metrópole, e atua na Guiana, na Martinica, em Guadalupe e em Cuba. Entre seus projetos para o futuro está a realização de uma transmissão no Brasil, em parceria com o Movimento Internacional de Dança, em 2021.
Em junho de 2014, Thomas Lebrun recebeu o Prêmio Coreografia concedido pela SACD. Em março de 2017, foi nomeado Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.

Yohann Têté é bailarino.
Formou-se em dança contemporânea, em 2004, no Conservatório nacional superior de Paris. Atuou como intérprete para os coreógrafos Philippe Decouflé, Abou Lagraa, Blanca Li ou Carolyn Carlson, e trabalhou também em comédias musicais e na televisão. Atualmente, é coreógrafo de diversos programas televisivos (Danse avec les stars) e de eventos (Le Bal de Versailles, One man show d’Alex Ramires), e desenvolve também projetos pessoais. Trabalha com Hakim Ghorab, como assistente de direção, coreógrafo e coordenador artístico (NRJ Music Awards, comédia musical Robin des bois, Red tour de M. Pokora).
Tornou-se intérprete para Thomas Lebrun na criação Tel quel !, em 2013, e perenizou seu comprometimento em Où chaque souffle danse nos mémoires, Avant toutes disparitions, Les rois de la piste e Ils n’ont rien vu. Participou também da montagem musical de várias peças de Thomas Lebrun.

Raphaël Cottin é bailarino e notador Laban.
Seguiu várias formações no Conservatório nacional superior de música e dança de Paris: dança clássica, contemporânea, e análise do movimento em cinetografia Laban. Durante 9 anos, ele dançou principalmente para Daniel Dobbels, mas também para Stéphanie Aubin, Christine Gérard e Odile Duboc. Desde 2008, cria peças na sua companhia La Poétique des Signes, entre as quais, duas criações no Festival de Avignon: Buffet à vif, em 2014, com Pierre Meunier e Marguerite Bordat, e C’est une légende, peça para o público jovem, em 2017. Assina regularmente as coreografias das encenações de Jean Lacornerie para ópera ou teatro musical (Óperas de Lyon, Rennes, Angers-Nantes, Avignon, Toulon, La Clef des chants, Teatro da Croix-Rousse em Lyon). Após completar sua formação ao lado da renomada bailarina Wilfride Piollet, ele ensina agora seu método das Barras flexíveis em estágios ou masterclasses. Bastante atuante no âmbito da escritura do movimento, coordena, desde 2016, o comitê de pesquisa do Conselho Internacional de Quinetografia Laban (ICKL).
Bailarino para Thomas Lebrun desde 2008, dançou uma dezena de suas peças, o assistiu durante encenações de óperas (para a Ópera de Paris, em 2017, e para o Capitole de Toulouse, em 2020) e anotou o 3° ato do Lied Ballet em cinetografia.

Mais sobre o trabalho de Thomas Lebrun: https://vimeo.com/429255102/2ffceea8d4

publié le 23/06/2020

haut de la page